As práticas envolvidas na safra de café certamente são de grande interesse entre os agricultores brasileiros. Afinal, nosso país é o maior produtor, exportador e consumidor deste grão em todo o mundo.
Segundo dados levantados pela Embrapa, a produção de café no Brasil ocupou cerca de 1,82 milhão de hectares em 2022. Ou seja, trata-se de uma atividade com enorme relevância para a economia nacional, que deve ter suas particularidades sempre muito bem cuidadas.
Cientes disso, criamos este artigo para compartilhar as melhores práticas a serem adotadas em todas as fases anteriores e posteriores à safra de café, além da importância de investir nas melhores máquinas para lidar com esses processos. Acompanhe.
Quais são os processos envolvidos na safra de café?
Para garantir uma safra de café segura e produtiva, é essencial conhecer as particularidades de todas as etapas envolvidas na produção do grão. Relembre-as abaixo e confira algumas dicas para garantir o melhor desempenho em cada uma delas:
Preparação do solo
Em primeiro lugar, é preciso cuidar do preparo do solo. Trata-se de um manejo que envolve ações de subsolagem, aração, gradagem, nivelamento e sulcamento. Confira os principais cuidados para garantir as condições ideais para o crescimento e cultivo do café:
- O uso do subsolador é recomendado quando há solo compactado em camadas abaixo de 20 cm da superfície;
- Para facilitar a infiltração e o armazenamento da água, é essencial aerar o solo por meio da aração;
- Como a subsolagem e a aração formam torrões, é preciso nivelar o solo por meio da operação de gradagem em uma profundidade de 10 a 15 cm;
- A orientação dos sulcos deve facilitar os manejos futuros, como no uso do maquinário, adução, tratamentos e posterior colheita.
Plantio e eventual replantio
Depois da preparação do solo, começa o plantio. E, essa etapa depende do coveamento, que consiste na abertura de covas para a inserção das mudas. Esse processo pode ser manual ou feito com o auxílio de máquinas agrícolas. As boas práticas incluem:
- As dimensões de coveamento consideradas ideais têm a média de 40 x 40 x 40 cm;
- Preferencialmente, o plantio das mudas deve acontecer durante períodos chuvosos;
- Para manter a umidade do solo e reduzir a ação de daninhas, use cobertura morta ao redor das mudas;
- Se as plantas ficarem fracas ou morrerem, é necessário realizar o replantio, que também agrega mais homogeneidade à plantação;
- No caso de replantio, diminua a distância entre as plantas nas linhas, utilize mudas maiores, use fonte de matéria orgânica nas covas e prefira variedades mais resistentes.
Colheita
Com um plantio bem executado, começa a colheita na safra de café.
Assim, recomenda-se iniciá-la quando o volume de grãos verdes for pequeno. O ideal é que seja um percentual menor que 20% de toda a lavoura. Veja as particularidades para ater-se na colheita:
- Se você deseja colher um produto mais consistente e de maior valor comercial, recomenda-se a colheita manual;
- Já a colheita mecanizada agrega muito mais agilidade e produtividade, além de não causar danos importantes à planta;
- Também existe a possibilidade semimecanizada, em que se faz a colheita com derriçadoras motorizadas portáteis;
- O período de colheita no Brasil geralmente é de março a setembro, que são épocas de seca;
- O agricultor deve colher quando os frutos estão em maturação fisiológica. Isso acontece quando há mudança da cor verde para a vermelha ou amarela na casca.
Armazenamento
Por fim, o armazenamento pode ser feito antes e após o beneficiamento dos grãos ou depois da secagem. Esse processo é essencial para preservar a qualidade dos produtos obtidos na safra de café. Por isso, é importante adotar cuidados como:
- Os armazéns devem ter higienização adequada;
- O ambiente precisa ter baixo índice de umidade e de iluminação;
- As paredes e pisos precisam ser impermeáveis;
- O telhado deve reduzir a transferência de calor;
- A armazenagem inicia quando os grãos têm umidade média de 12%;
- O acondicionamento deve ser feito em sacarias e/ou big bags.
Por que investir nas melhores máquinas?
Prezar pelos cuidados mencionados acima é fundamental para garantir uma safra de café bem-sucedida. Isso, claro, respeitando as técnicas de manejo mais adequadas para a sua região e às características da sua propriedade.
E, em meio aos processos, é essencial prezar por equipamentos de qualidade, como aplicadores e dosadores de adubo eficientes, soluções para plantio mecanizado, colheitadeiras que permitam a colheita total ou seletiva e que minimizem os danos às plantas, e assim por diante.
Apesar de muitos produtores não se darem conta, as máquinas utilizadas para a movimentação dos grãos também são decisivas para ter uma safra de café mais produtiva e livre de riscos operacionais.
Afinal, os agricultores cultivam o grão em terrenos úmidos, irregulares e com grande incidência de chuvas. Assim, é imprescindível contar com implementos capazes de movimentar-se em solos de difícil deslocamento sem perder eficiência.
Desde as cargas usadas na etapa de plantio, até o manejo das sacarias e/ou big bags na fase de armazenagem, faz toda a diferença utilizar empilhadeiras de alta performance. Com elas, as operações tornam-se mais ágeis, eficientes e lucrativas.
Isso porque, essas máquinas aliam tecnologia de ponta, robustez e dirigibilidade facilitada. Assim, conseguem operar mesmo nos terrenos mais desafiadores, suportar o trabalho pesado e operar com flexibilidade nas diferentes aplicações da safra de café.
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