A safra 2021 de grãos brasileira alcança um novo recorde, graças principalmente ao aumento na produtividade e às novas máquinas e tecnologias empregadas na lavoura.
A colheita brasileira de grãos deverá atingir 262,2 milhões de toneladas em 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, caso seja confirmado, esse volume ficará 3,2% acima do resultado da safra de 2020, que atingiu o patamar recorde de 254,1 milhões de toneladas — 5,2% mais que em 2019.
Além da produtividade, a área plantada também aumentou. Afinal, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que a área a ser colhida é de 66,8 milhões de hectares, com alta de 2,1% frente à área colhida em 2020 (mais 1,4 milhão de hectares).
Além disso, o arroz, o milho e a soja são os três principais produtos desse grupo, respondendo por 93,4% da estimativa da produção e 87,8% da área a ser colhida.
Neste artigo, mostraremos as projeções para a colheita de grãos das principais culturas na safra 2021 e analisaremos essas estimativas.
Acompanhe a projeção para as principais culturas
Soja: A estimativa da produção da soja foi de 130,3 milhões de toneladas, com aumento de de 7,2% em relação a 2020 – um novo recorde da série histórica do IBGE. Além disso, a área plantada, de 38,2 milhões de hectares, foi 0,3% maior.
Na safra atual, o plantio da soja atrasou devido à escassez de chuvas em algumas regiões. Afinal, apesar do atraso, o clima geralmente tem beneficiado as lavouras da leguminosa.
O Mato Grosso, maior produtor nacional, deve alcançar uma produção de 34,6 milhões de toneladas, 26,6% do total nacional. Além disso, já o Paraná, segundo maior produtor, deve colher 20,5 milhões de toneladas em 2021 (15,7% da safra nacional).
Milho: A estimativa da produção cresceu 0,4% em relação ao ano anterior, totalizando 103,7 milhões de toneladas, recorde da série histórica do IBGE. Além disso, a estimativa da área a ser colhida foi de 18,8 milhões de hectares, com crescimento de 1,3% no rendimento médio. Afinal, a primeira safra deve participar com 25,3% da produção brasileira de 2020 e, a segunda, com 74,7%.
Na primeira safra, a produção estimada foi de 26,3 milhões de toneladas, com aumento de 1,2% frente a 2020. Para a segunda safra, a estimativa da produção (77,4 milhões de toneladas) ficou 1,0% maior em relação ao ano anterior.
Algodão: Nos últimos três anos, o Brasil alcançou recordes na produção de algodão para atender à demanda internacional. Porém, essa demanda diminuiu com a pandemia da COVID-19, influenciando na decisão de plantio da próxima safra.
Além disso, a estimativa de produção para 2021 foi de 5,9 milhões de toneladas, com declínio de 16,5% em relação a 2020. A área plantada deve alcançar 1,5 milhão de hectares, com queda de 11,3%. Afinal, o rendimento médio projetado é de 4.077 kg/ha, com redução de 5,8%.
Arroz (em casca): A estimativa da produção foi de 11,0 milhões de toneladas, com declínio de 0,6% em relação a 2020 e queda de 1,3% no rendimento médio. Além disso, essa produção deve ser suficiente para abastecer o mercado interno brasileiro.
Para a safra 2021, a tendência é de que haja maior equilíbrio nos preços do cereal, que alcançou patamares históricos em 2020 alavancados pelo aumento do consumo interno em decorrência da pandemia e do aumento das exportações, em função do estímulo cambial.
Feijão: A primeira estimativa da produção total nacional de feijão para 2021 foi de 3,0 milhões de toneladas, 7,3% maior que a do 3º Prognóstico. Além disso, a área a ser colhida aumentou 0,7%, e o rendimento médio, 6,6%.
Café: A estimativa da produção de café para 2021 foi de 2,7 milhões de toneladas, com declínio de 27,3% em relação ao ano anterior. O rendimento médio previsto é de 1 509 kg/ha, com decréscimo de 23,3%. Afinal, a área plantada apresenta declínio de 5,0%, e a área a ser colhida, de 5,2%.
Sorgo: A estimativa da produção foi de 2,8 milhões de toneladas, com aumento de 0,1% em relação ao ano anterior. Além disso, área plantada também apresentou redução, de 2,1%, mas o rendimento médio aumentou 2,2%.
Veja como a tecnologia contribui para o aumento de produtividade
Os produtores rurais estão sempre em busca de novas soluções para aumentar a eficiência da produção. Fatores como a variedade climática, a extensão de terras no país, o auxílio das novas técnicas de cultivo e manejo do solo e o emprego de novas tecnologias permitem que o país possa produzir até três safras de grãos por ano, alcançando níveis elevados de produtividade.
As novas tecnologias empregadas na colheita e transporte dos grãos contribuem para o aumento da produtividade. O uso de empilhadeiras na colheita elimina a necessidade de uso da força humana e torna as operações mais eficazes, reduzindo os danos nos produtos.
Essas máquinas permitem o empilhamento das cargas, possibilitando alcançar grandes alturas com facilidade. Além disso, empilhadeiras como as da Série MX da Movix, permitem uma movimentação do produto no pátio da fazenda com maior agilidade, economia e robustez, reduzindo espaço de estocagem.
Compactas, robustas e duráveis, as empilhadeiras da Série MX encaram todo tipo de terreno com agilidade e eficiência. O equipamento apresenta ótimo desempenho em aplicações como pomares de maçã e outros tipos de frutas. De fácil operação e mecânica simplificada, elas são capazes de suportar cargas de até 3.500kg e de superar as condições mais severas.
Como vimos, temos uma previsão de uma safra recorde de grãos em 2021, com aumento de produção em quase todas as culturas, com exceção do milho.
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